quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Da-lhes música...

Un Amor verdadero:

«Yo soy de los que pienso
que el amor en la distancia
se hace fuerte y se agiganta
con el tiempo
que no existen imposibles
para aquellos que aman
con el corazón
Yo soy de los que entiendo
que no puede dividirse
la promesa que se escribe
con un beso...»

Jerry Rivera.



SushiBaby
«Amo-te mais água que as torneiras
Amo-te muito mais alto que as nuvens
Amo-te mais vento que as tempestades
Amo-te mais
Amo-te mais palavras que um livro
Amo-te muito mais noites que o verão
Amo-te mais longe do que o Japão
Amo-te mais mais
Sushy babyAmo-te mais mais
Sushy babyAmo-te mais e mais e mais e mais e mais...»
Oioai.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

O MELHOR DO MUNDO SÃO AS CRIANÇAS



Após a leitura de uma carta de Eça de Queirós, datada do final do século XIX, na qual o escritor pedia ajuda a um amigo para lhe fazer passar uns caixotes com livros e outros documentos para Paris, os alunos tinham de responder à pergunta: “Tendo em consideração o conteúdo dos caixotes, qual poderia ser a profissão do remetente desta carta?”
Uma miúda de 10.º ano pensou, relacionou caixotes com passar a fronteira, relacionou passar a fronteira com chegar a França… e chegou à brilhante conclusão que o nosso José Maria só poderia ser camionista!


Maria Ortigão

Declaração de amor...

«... Ela, dentro de mim, dizia-me amor. Chamava-me. Amor. Olhava com olhos preocupados. Olhei-a e fui eu que lhe disse não te preocupes. Disse-lhe hoje sei que não serás mais minha do que já és, porque és tantos, porque se não fosse o teu rosto seria muito mais infeliz, pois seria ignorante, porque se não fosse o teu olhar, não conheceria a beleza e chamaria belo ao que apenas é indiferente. Disse-lhe hoje sei que és absolutamente minha, porque te escrevo, porque te vejo, porque estás dentro de mim, e essa distância insuperável é um passo pequeno que dou sem sentir. Disse-lhe hoje sei que te amo.»
in "Uma Casa na Escuridão", José Luis Peixoto. Temas e Debates, 2002, 85p.
M. Q.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Resposta

O meu problema é que apesar de se conseguir extrair, concordar, gostar de algumas partes... (pequenas) -se considero que tenho o Livro do Desassossego todo sublinhado (mas como comparar com F. Pessoa?!)- não é suficiente para ler o livro até ao fim, para gostar de tudo, apreciar a obra, o autor ou estilo. Porque não citou as partes referentes a Invasão encontradas no livro "Uma Casa na Escuridão"? São essas que me tornam a leitura complicada, que não compreendo e não gosto; já sei que a vida em si consegue ser muito pior, que se prefiro viver como as avestruzes tudo bem... Conclui que leio para passar o tempo, me divertir, aprender e por isso não preciso de me submeter a essas narrativas; é como tudo na vida: se não gosto não há drama, não vem daí mal ao mundo!
P.S.: Ainda bem que as suas citações não retiraram suspresa a um dos meus futuros posts.
M. Q.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O MELHOR DO MUNDO SÃO AS CRIANÇAS



Fui à casa de banho de um estabelecimento comercial. À minha frente, ia uma senhora com o seu filho de 7/8 anos. A mãe queria levar o rapaz à casa de banho das senhoras, mas ele não queria.
— Anda! Não está aqui ninguém. – dizia a mãe.
— Não quero ir à casa de banho das mulheres. Não sou “gay”! – respondeu o miúdo.


Maria Ortigão

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Isto é só para dizer

que eu também não gosto do José Luis Peixoto; é que andava eu a sentir-me muito mal porque não aprecio o estilo: tudo muito moderno, muito sangue, essas alegorias ou metáforas, porque quando nos deparamos com absurdos tentamos encaixá-los em algum lado... e encontro aqui quem também não goste do homem-da sua escrita/estilo..., o que me da uma sensação de alívio, integração... não que eu precise de me snetir acompanhada para gostar ou deixar de gostar... mas estava-me sentindo alienada por não apreciar tal "génio", em fim... vou a meio do livro, que vou tentar ler até ao fim (porque sempre que começo de onde parei, tenho-o lido todos os dias!, apetece-me deixá-lo...) para ver se percebo, ou encontro justificativa para essas palavras;
Mesmo os poemas... anda uma pessoa esmagada com tudo o que aprende na escola, achando-se incapaz e afinal aprendi na vida que é tudo uma questão de convencer os outros de que és bom, que és diferente, que tens iniciativa e que essa "diferença" não é falta de talento, suponho que a perceberância seja um talento...
Mas às palavras citadas pela Leonor reconheço "beleza" e mais, do livro que estou a ler "Uma casa na Escuridão" retirei um excerto, que partilharei brevemente que fez como que ter lido o livro não fosse em vão.
M.Q.

O Inventão

«Uma coisa que me põe triste
é que não exista o que não existe.
(Se é que não existe, e isto é tudo o que existe!)
Há tantas coisas bonitas que não há:
coisas que não há, gente que não há:
bichos que já houve e já não há,
livros por ler, coisas por ver,
feitos desfeitos, outros feitos por fazer,
pessoas tão boas ainda por nascer
e outras que morreram a tanto tempo!
Tantas lembranças de que não me lembro
sítios que não sei, invenções que não invento,
gente de vidro e de vento, paises por achar,
paisagens, plantas, jardins de ar,
tudo o que eu não posso imaginar
porque se o imaginasse já existia
embora num sitio onde só eu ia...»


Às vezes é assim, saimos para comprar pão e levamos com poesia, numa bela iniciativa, de não sei qual organização, as sacas da padaria eram impressas com poemas portugueses, só três ao que parece, mas suficientes para fazer a diferença, este é de Manuel António Pina, "O Inventão", Lisboa: Afrontamento, 1987. 77 p.
O negrito é meu, talvez o meu verso favorito nesta composição.
M.Q.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

2 de Fevereiro Dia Mundial

das zonas húmidas... é verdade!
Vá, tirem esse sorrisinho malicioso da cara.

Zonas Húmidas - "áreas de pântano, charco, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce salobra ou salgada, incluindo áreas de água marítima com menos de seis metros de profundidade na maré baixa" (Convenção de Ramsar). Mais.


M.Q.