terça-feira, abril 26, 2005

Exercício gramatical saramagiano *

«Pense, Maria: se a Igreja, alguma vez na sua história, tivesse dito que a mulher não tem alma, acha que perderia tempo a catequizá-la ou admnistrar-lhe os sacramentos?» não era essa a teoria para os habitantes nativos do continente americano e não foi isso que fizeram [já para não falar nos arrepios que tal argumento me faz como se fôssemos animais de gaiolas]
nomes que raramente se usam tem você um vocabulário bastante limitado [e uma cultura geral muito reduzida] eis uma lista a ver se se lhe refresca a memória anarquia oncologia academia ecologia biologia pediatria bibliografia espia romaria taquigrafia fobia ... acha mesmo que com o impacto que a televisão tem com o interesse que o tema suscitou se pode deixar passar em branco uma palavra mal proferida por (re)conhecidos jornalistas que será depois repetida por crianças com formação já de si deficiente e por adultos com pouca escolaridade ter a Edite Estrela como ponto de referência é muito pouco abonatório até agora o seu "dialecto" não foi criticado sequer referido foram vários os comentários onde encontramos erros-não gralhas várias as vezes que suas idéias não foram claramente expostas e não foi atacado por isso voltamos atrás e lemos já você de forma infantil em vez de aproveitar as objeções da Maria tripudia
neste tempo todo a única verdade é que não consegue responder ao que se lhe pergunta não fundamenta as suas objeções em relação a nós deturpa nossas palavras arrancando do nosso teclado aquelas que não escrevemos pense quantas vezes nós o fizemos em relação a si apenas discordamos por exemplo a Maria não meteu a igreja ao barulho apenas referiu o santo que anteriormente você tinha citado quem é que fez de Prima-Donna ofendida não foi objectivo resolveu atacar(nos) com um anti-clericalismo
M.Q.

* Coloque as vírgulas e demais sinais ortográficos você mesmo.

5 comentários:

Anónimo disse...

Último comentário a "farpas xxi":
- Se fui hipócrita com a gramática, mais hipócrita me parece "farpas xxi", que, tendo vários posts portuguesmente horríveis, embandeira em arco com o pior do academismo balofo;

- eu sabia, perfeitamente, que Manuela Queirós e nunca Maria Ortigão era a única responsável pelas calamidades linguísticas do blogue. Se falei no colectivo foi por delicadeza, mas, mais uma vez, parece que a genial Maria Ortigão (diga lá: você é filha única ou mora num condomínio fechado?) não o entendeu assim.

- A questão das armas de destruição era uma razão, e não a razão. A invasão ao Iraque é uma peça na política externa americana, que passa pela exportação da democracia a país GEO-ESTRATEGICAMENTE IMPORTANTES

-por último, e porque me despeço, irritado com o vosso último post,:
Reconheço a genialidade dos argumentos de "farpas xxi".(!) Espanta-me é que não seja um blogue de referência, como o "abrupto" (cheio de argumentos banais, não?), e tenha acabado de perder um leitor que, pelo menos, animou-o durante algum tempo

Anónimo disse...

Uma mesmo última questão:
a aprendiz de feiticeiro-Lindley Cintra Maria Ortigão não me respondeu a isto: é "blog" ou "blogue"? Que diz a "Opus dei" da Língua?
Mas percebemos porquê. Sem os sábios conselhos dos outros, sem o "hall of fame" póstumo dos óculos grossos e do sotaque apadralhado dos grandes mestres do passado da Língua Portuguesa, Maria Ortigão sente-se sozinha e desorientada.
Adeus!

Anónimo disse...

E já agora: a referência a Edite Estrela era também irónica!!!!!!!!!!!!! Meu Deus, por favor, tenham vergonha!!

Anónimo disse...

Quanto a cultura geral, desafio às duas, e aposto que não fico atrás de nenhuma! Querem ir por aí? Que tal começarem por dizer qual o livro que tinha aquela indicação sobre Tomás de Aquino, para nos rirmos um bocadinho? Que tal começar por aprender que os romances de José Saramago se limitam, praticamente, a usar vírgulas em vez de dois pontos e travessão para indicar falas? Que tal ler um pouquinho do Lindley Cintra da Crónica Geral de Espanha de 1344 (se sabem o que isso é), em vez do da Nova Gramática da Língua Portuguesa, que, com a entrada em vigor do acordo ortográfico ficará desactualizada?
Que tal? Que tal ver num dicionário etimológico (José Pedro Machado, p.ex. Livros Horizonte, 5 volumes, 1990), a origem da palavra "romaria"? Que tal dar uma vista de olhos a "Vagão J", de Vergilio Ferreira, para ver se ele é um modelo do Português apadralhado de Maria Ortigão? Que tal ler as críticas da época ("Vértice", etc)? Que Tal? Por amor de Deus!

Adeus, e desculpem os excessos. Os apoiantes de Bush "vão andar por aí"

Anónimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado