sexta-feira, fevereiro 18, 2005

PONTAPÉS NA GRAMÁTICA E NÃO SÓ II

1. Insigne professor de Latim da Faculdade de Letras do Porto, durante uma aula em que se ouve um telemóvel tocar:
“ – O telemóvel é para se deixar em casa!”

Comentário: Sei que é muito aborrecido ser interrompido por um barulho estridente, quando se está a dar uma aula, mas e se fosse dar uma espreitadela ao significado da palavra móvel?

2. Insigne professora de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras do Porto:
“ – Não podemos beber o chá sem beber a chávena!”

Comentário: Nos tempos que correm, há que aproveitar tudo!

3. Depois da queima do Judas, no Porto, um jornalista da RTP vai inquirindo os transeuntes:
“ – Sabe quem era Judas?”
Responde um homem:
“ – Eu não sou de cá! Vim de Lisboa!”

Comentário: Confirma-se a teoria do sistema, lançada pelo presidente do Sporting, ao descobrir-se que Judas era portuense e que, provavelmente, vai ser interrogado no caso do “Apito Dourado”.

4. Durante a transmissão da inauguração da barragem do Alqueva, um jornalista questiona um alentejano sobre a desertificação no interior do país:
“ – Há muita gente que foi para o estrangeiro, não foi?”
Responde um alentejano:
“ – Para o estrangeiro foi muita gente, mas foram sobretudo para o Brasil.”

Comentário: Para quem não sabe, o Brasil é independente desde 1822.

Maria Ortigão

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