Eu percebo a metáfora do livro-Ensaio sobre a cegueira- mas não gosto dele-gosto pouco!
Se calhar, porque, tendo eu uma imaginação "visual" e vivenciando muito a narrativa ( -tb eu devoro Saramago-prosa), custa-me aceitar aquela animalidade das situaçõe limites; já a Caverna achei-o fantástico; talvez uma metáfora mais primaria... embora adore o cliché do oleiro-criação genesiana-bíblia.
Quanto ao magnetismo, concordo: acho-o... afável, no mínimo-[devo agradecer à Maria o convite pra a sessão de autógrafos, mas como fomos das primeiras é natural que estivesse bem disposto... espero q também o tenha sido com o último da fila]. E, cá entre nós, sendo fútil, mas la está: o visual!, é muito impactante em mim, desde que trocou de óculos ficou muito mais atraente-há modernizações indispensáveis! O q é preocupante, pois o sr. tem a idade do meu avô...
O que me custa digerir é esta relação conflituosa, (justificada) com Portugal ou da nação com ele. É como se não fosse realmente "nosso", quando leio os livros dele parece-me que tropeço em palavras que existindo em português são mais castelhanas, será que é só comigo? Não gosto desse síndrome de Luis Figo, dando conferências de impremsa pela Selecção.
Será que ele escreve mesmo em Português, será que é preciso corrigi-lo nalgumas palavras...?!
Manuela.
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