domingo, outubro 14, 2007

... Fado, meu fado, meu fado...*

Apesar desta performance ter a participação de Miguel Poveda, Flamenco, é nisto que penso quando fecho os olhos e vej'ouço Chico Buarque vaticinando este imenso Portugal que ainda se há-de cumprir... Fados é dos poucos, pouquíssimos, filmes que eu veria novamente, pelos quais, pagaria novamente.
A Banda sonora (que existe-[ n deve trazer os vÍdeos ou então seria o DVD?] seja como for qualquer dos suportes está na minha lista de muito próximas adquisições). E a questão mantem-se: é este trabalho mais do que uma banda sonora? Sem dúvida. A música não se limita a ser o acompanhamento das imagens, aqui as imagens servem a música e é este binómio invertido que se estranha. Na minha opinião falta informação aos quadros: talvez um pouco mais de história-há aqui um quadro fantástico com a participação da voz (?) da Brigada VitoR Jara- ou uma identificação dos participantes no momento... Mas o filme está catalogado como musical e não documentário, assim é mais fácil perceber que o propósito talvez seja mostrar ao mundo, nem que seja só ao Lusófono, a riqueza do género. Será que só mesmo um estrangeiro para nos mostrar a sua versatilidade, as suas paixões? Não sei se houve alguma polémica por causa dos fundos para o filme, enquanto o via qustionava-me se seria preciso cantar novamente, se não bastava juntar o que já estava consagrado as imagens escolhidas, e aí com estria o realizador nos surpreende e mostra a solenidade que se instala no estudio... e percebemos que tem de ser sentido, que foi para essas pessoas um privilégio.
Carlos do Carmo, dogmas a parte, é o expoente máximo da canção, um selo de qualidade indiscútivel.
Camané o príncipe... Tenho que me começar a abstrair das suas características físicas...
Mariza sabe dançar, coisa que eu ja sabia... Ah! o bailarino qua a acompanha...
Caetano Veloso talvez resolveu gozar connosco, mostrando-nos que quando pensa em fado ouve mulheres desgarradas só lhe faltou o lenço preto na cabeça...
Chico Buarque transporta-nos, onduladamente, numa declamação...
Há ainda o Rap gosto mais do som base em cima do qual trabalham a letra. A terceira idade, desgarradas; o fado das tascas, pejado de maneirismos e muito "sentimento"
E a mexicana! Lila Downs, que bem ela canta... Homenagem à mãe do C. Carmo, não há de ser para qualquer um...



Faltam mais vozes femininas: Ana Moura, Mafalda Arnauth...



Manuela


* No original, péssima ideia traduzir...

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