Ainda bem que, em Portugal, há eleições livres, o que quer dizer que vivemos numa democracia. Mas as campanhas e as pré-campanhas, cada vez mais pré e cada vez mais agressivas, cansam-me tanto!
Estamos quase a entrar na pré-campanha para as presidenciais e o “lixo” das autárquicas está a ser limpo a um ritmo muito lento. Sempre que saio e entro em casa ainda tenho de me deparar com a face risonha do eleito presidente da Junta de Freguesia. Deve ser de propósito para prolongar o sabor da vitória! Só faltava virem tirá-lo do poste telefónico às tantas da noite e fazer um barulhão como quando o colocaram lá.
Contudo, como eu não estou para suportar mais semanas de grandes cartazes, pequenas cartas recebidas na caixa do correio, promessas vãs… Decidi que vou emigrar para um país que viva em ditadura, durante o próximo período. Assim, não corro o risco de aturar campanhas, pois não há eleições.
Posto isto, só falta decidir o país contemplado. Cuba? Não, como a Manuela me fez ver, não passaria por um alonga campanha, mas teria de ouvir os longos discursos de Fidel Castro. Enfim, era pior a emenda que o soneto.
Se for para algum país islâmico, daqueles bem fundamentalistas, teria de usar toneladas de roupa para ficar bem tapadinha. Além disso, não gosto de calor e, por lá, as temperaturas são muito elevadas.
África? Não basta o calor, ainda tem humidade, o que me deixa o cabelo muito volumoso e frisado.
Afinal, o destino de sonho está mais perto do que eu pensava. Vou já começar a fazer as malas. Pessoal, até breve! Rumarei à Madeira!
Maria Ortigão
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