Que existe mesmo um céu de fumo, um azul-cinza.
Que os eucaliptos são como as Fénix.
Que a cinza cai na cidade (quase) como flocos de neve.
Que o dourado que transforma a paissagem num Outono forçado por força do dramatismo só pode perder o seu encanto.
Isto não é uma manifestação contra o país que me da guarida; se eu não aprendi isto no meu é porque não estou lá, não porque eles sejam melhores que vocês, embora me pareça que a dimensão catastrófica dos acontecimentos não têm esta dimensão "lá".
M.Q.
1 comentário:
Doi! Doi olhar para o céu azul, pintado de castanho! Doi sentir a água que se gasta nestes fogos bárbaros!
Doi não entender as razões deste crime!
Doi, perceber que somos os primeiros na Europa: mais fogos, mais cancro, mais acidentes, mais poluição, etc. (este etc. assusta!)
A dimensão da catástrofe é o declinio de uma cultura e da inveja flamejante que deveria arder, juntamente com as árvores dos bosques perdidos...mas, infelizmente, só as árvores morrem, o resto sobrevive e vai matando lentamente este canto do mundo, que tinha tudo para ser, mas não é!
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