terça-feira, agosto 16, 2005

ANTI-BUSH q. b.


Na sequência de algumas farpas, ficou a sensação de que eu só gosto de dizer mal do presidente dos EUA. Nada disso. O problema é que Bush só faz trapalhadas (palavra muito em voga nos meios políticos de hoje). Todavia, se aquele político fizesse algo interessante… sei lá, demitir-se… eu seria a primeira a aplaudir a sua medida!
Felizmente ou infelizmente, não foi necessário ir tão longe, porque, segundo a comunicação social, o presidente norte-americano deu a sua autorização para se investir mais e desenvolver pesquisas que envolvam fontes de energia renováveis e que reduzam a poluição e a dependência do petróleo. Nem queria acreditar no que ouvia. Afinal, os milagres existem! Por isso, publicamente, expresso o meu maior agrado por esta medida.
Estava eu ainda em pleno devaneio, a flutuar entre anjos celestes, quando ouvi o resto da notícia. Não só administração americana vai apostar em energias renováveis, como também o vai fazer em energia nuclear. O dia fez-se noite, os anjos transformaram-se em demónios e eu caí aos trambolhões pela escada da felicidade abaixo… O senhor Bush tinha de estragar tudo! Enfim, ninguém é perfeito, mas no meio daquela imperfeição ainda se aproveita alguma coisa.
O grande problema é que há demasiados países com capacidade para fazer bombas atómicas (se é que já não as têm) e sem capacidade para aprender com os erros do passado. Agora, o Irão, país cada vez mais ultraconservador e fundamentalista, caminha ao lado do rio nuclear… EUA, França, Índia, Paquistão, Coreia do Norte e sabe-se lá mais que países estarão muito perto desse rio.
Só espero que o nosso mundo, que começou com um grande BANG, não termine num grande PUM!

Maria Ortigão


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