sexta-feira, julho 29, 2005

CELEMAN, ESTA É PARA SI!


1. “Mulholland Drive”

Ultimamente, tenho tido alguns problemas informáticos em casa. Para além de já ir poucas vezes à Internet, descobri que não consigo deixar nenhum comentário nos “blogs”, porque, quando carrego em “comments”, não abre nenhuma caixa para escrever. Não sei se o problema é do computador, se é de mim, embora esteja mais inclinada para a segunda hipótese. Tenho uma relação muito especial com a informática, no mesmo nível da de Tom e Jerry ou de um pequeno batel no meio de um furacão.
Portanto, tenho acompanhado, de uma maneira geral, os textos dos “blogs”, mas guardo os comentários para mim.
Assim, não me esqueci que estou a dever a Celeman a minha teoria sobre “Mulholland Drive”. O problema é que já não me lembro muito bem (foi há bastante tempo que vi o filme), mas fazendo um esforço de memória, deixo aqui a minha ideia. Ao contrário de si, nem sei o nome das personagens, pelo que referir-me-ei a elas como loira, morena e loira do café. Não dá muito jeito, mas penso que seja perceptível.
Resumidamente, a loira do café tinha uma relação amorosa com a morena. Quando esta última acabou tudo, a primeira, bastante despeitada, resolveu contratar alguém para pregar um susto à morena. Resulta daqui um acidente de automóvel, em que a morena perde a memória e é recolhida pela loira, que quer ser actriz. Depois de seguirem algumas pistas, na tentativa de descobrirem a verdadeira identidade da morena, dirigem-se a uma casa, na qual encontram a loira do café morta. O problema é que, após esta macabra descoberta, as três estão juntas no café!
Espero não me ter enganado em nada, mas, de uma maneira geral, seria esta a história do filme. Sem falar ainda na tal caixa, pois não percebi nada disso!



2. “Húmus”
Não pude deixar de reparar que, no seu “blog”, tem uma imagem deste livro de que gostei muito. Até faz lembrar o filme de David Lynch, na medida em que também não é de leitura fácil.
Gostaria de lhe perguntar qual a edição da obra de Raul Brandão que aparece no “A Luta Contínua”.

3. Cenas-chave
Um anónimo corrigiu-lhe e bem o plural desta palavra, porém esqueceu-se do hífen. Sendo uma palavra justaposta (duas palavras juntas que formam um único sentido, mantendo a acentuação própria e a forma gráfica) é obrigatório o emprego do hífen. Há, todavia, algumas palavras justapostas (por exemplo, girassol) que não são hifenizadas, mas isso é outra história!

Maria Ortigão

4 comentários:

Anónimo disse...

É a primeira edição!!! Ai, ai, Doutora Maria João Reynaud!

Anónimo disse...

P.S. aos comentários lá no nosso cantinho (que agradecemos):
- Bush é democrático e é pena que Portugal seja... Portugal;
- "Aliás" não é "Farpas xxi". A nós não nos interessa só fazer rir. É preciso algo mais. Gracias

Anónimo disse...

P.s.3: se um dia tiveres argumentos sérios, sólidos e estruturados sobre Bush, podemos falar. Até lá, só posso responder ao humor com humor, e à demagogia com demagogia. Ok, folks?

celso serra disse...

Primeiro quero agradecer a correcção da "correcção".é sempre bom que quem sabe ensine quem menos sabe.
Relativamente à edição do Húmus é da Renascença Portuguesa.Há uma da Frenesi muito boa também.
Quanto a Mr Lynch, não o "vi" assim.A cena inicial,para mim, liga-se à última numa viagem da "não realidade" até à realidade.