Procurem uma revista Grande Reportagem nº 223 e leiam a crónica de José Manuel Barata-Feyo. Só vou reproduzir aqui aquilo que sintetiza magnificamente o meu conceito de política (serviço). Pronto vou colocar o paragrafo (quase todo) e alguns comentários:
"Qual é a legitimidade dos trinta mil eurocratas [sim, leram bem! Ah, máquina] para decretar com que leite fazemos o queijo, que algumas gorduras vegetais são «chocolate» [aqui devo achar bem] ou, cúmulo do rídiculo, proibir as tábuas e as colheres de pau nas cozinhas [búúú], porque devem ser de plástico, «como é a cabeça deles»? «Trop, c'est trop!». Pelo andar da carruagem, «vão c...-nos uma directiva para a casa de banho e outra para as posições " comunitariamente corectas" na cama» [isso não!]... Bruxelas faria melhor se voltasse a sua força contra a invasão crescente dos produtos transgénicos dos Estados Unidos e os do trabalho forçado na China. (...)".
M. Q.
1 comentário:
Respondo como europeista convicto:
a) Portugal é um País pequeno demais para sobreviver sozinho no tempo em que vivemos
b)" Mutatis mutandis", esse tipo de objecções aplicar-se-ia a quaisquer políticos, e caracteriza bem a democracia representativa. A alternativa só poderia ser a democracia directa, contra a qual me oponho, por ser, seguramente, fonte de confusões, demagogias e conflitos.
c) Barata-Feyo contradiz-se. Ou seja: acha ridículo que se legisle sobre o tipo de leite que se deve ou não usar, mas enche-se de fúria reguladora perante os produtos americanos e chineses. Contradição típica...
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