Faça o favor de me esclarecer em que circunstâncias o pianista se levantou, e se voltou? Eu passava-me se tivesse pago um balúrdio (porque é esse o preço -da maioria- da cultura e dos espectáculos)- e não houvesse show. Preocupações à parte, adorei a situação! Por aquilo que nos tem acontecido em todos os lugares onde vamos, haveriam sempre interrupções.
M.Q.
1 comentário:
Vi o caso relatado pelo Eduardo Prado Coelho no "Público" da penúltima Sexta-feira antes da Páscoa, creio. Se bem me lembro, não voltou à sala. Para os pagantes é seguramente um choque. Mas para os grilinhos é capaz de ser um choque frutífero, quanto mais não seja pela vergonha (Se é que a têm...)
Quanto a esse filme, vio-o uma única vez, e não se me oferece nada de especial a dizer. Se pensam que a razão é que verdadeiramente não o percebi, acertaram. Não percebi. Mas gostei de não perceber. Posso é dizer-vos que a cena em que a "loira2" aparece na cama morta, na sua casa do bairro, impressionou-me como raras vezes uma cena de cinema me impressiona.
Uma sugestão: parece que o projecto do Siza para a nova Avenida dos Aliados elimina em grande o verde. Alguns blogues (ex: "A Baixa do Porto") têm debatido a questão, bem como, outro exemplo, os banquinhos que o pós-modernismo foi semeando pelos jardins do Porto, e que são tudo menos confortáveis.
« (...) É doloroso e patético ver na Cordoaria os aposentados exercendo o seu direito ao lazer e ao convívio, jogando cartas em posições incríveis, de lado, a três quartos, a cavalo, de pé ou acocorados nos abomináveis bancos de pedra que o pós-modernismo impôs urbi et orbi para suplício dos desgraçados que ainda usam a cidade. Uma vergonha. (...)» Helder Pacheco in "Requalificação Urbana" (JN, 28-10-04)
Que acham disto?
Parece que não é só o cinema moderna que cria confusões
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