Acabo de ler no jornal* (JN) a hipótese de a taxa de IVA a 12% desaparecer. Espero bem que seja para passar os produtos para 5% como medida abonatória do governo e não para um aumento que pese sobre o Zé Povinho. Li, com espanto, que: "os livros, jornais, futebol e concertos musicais, q têm um IVA a 5%, são considerados por alguns como não essenciais". Terão eles conhecimentos de que "nem só de pão vive o homem"? estes bens, (mesmo o futebol, ponto de tantas discórdias) são tão não essenciais quanto a iliteracia e a falta de cultura ou hábitos de cultura. Mas o vinho, esse sim, pode ter uma taxa de 5%, Portugal nem tem um problema de consumo excessivo de alcool nem nada.
Tudo isto traz à memória a "velha discussão" sobre a taxa aplicada às fraldas- logo num país com baixa taxa de natalidade- e sem políticas reais de incentivo ao aumento da mesma. Assim como a obrigatoriedade de cadeirinha para crianças. Alto e para o baile, não estou contra as "cadeirinhas" mas contra os preços praticados, contra o facto de o estado, q pouco faz por mim, me obrigar... quando este nada faz por elas: o ensino pre-escolar- até à pouco era um conceito que não existia-, as creches,- deixa(va)m a desejar- e as amas, são recursos caríssimos; as mães não podem estar mais do que 3 meses com o seu fiho. 3 meses?! alguém já viu o tamanho da coisa? (Se tivessemos leitores, teria as associações de defesa do recém-nascidos à perna), as avós que praticamente não existem, passam a deixar de existir com o aumento da idade da reforma. Em vez de dar dinheiro a desempregados capazes, paguem a mães para que possam e principalmente as que queiram ficar em casa a tomar conta dos seus filhos e quem sabe, algumas até, desenvolveriam actividades económicas a partir daí. Tudo isto, para denunciar um Estado que não pode alegar proteger o seu investimento, o investimento da sociedade- impedindo a morte prematura de criançsa em acidentes de viação- porque nada faz por elas. Não é um estado paternalista é um estado chupista!
Mas tudo isto, como não poderia deixar de ser na política, e não no serviço de cidadania, é muito, mas muito, subjectivo (apesar das discussões exaustivas-?) Vinho, fraldas e pensos higiénicos! A Maria sabe o quanto não gosto de falar sobre estes assuntos "menos decorosos", mas sim, os pensos higiénicos, tampões... também detêm uma taxa a 19%! Lembro-me perfeitamente de aos 14 anos ter recebido uma lição de vida quando nos queixavamos das dores menstruais ..."a menstruação enquanto privilégio, traduzida no milagre da vida através da concepção, parto e maternidade".(Afianço aos nossos não-leitores que acredito piamente que uma mulher pode experienciar a maternidade sen ter parido-ando realmente desbocada!). E os legisladores concordam, acham um luxo! Uso o quê então? Folhas de bananeira?! Gosto de pensar, que se o número de mulheres na política fosse maior, esmagador (deixem-me lá voltar à realidade) estas lacunas seriam supridas
* Post redigido, em parte, há alguns dias.
Tudo isto traz à memória a "velha discussão" sobre a taxa aplicada às fraldas- logo num país com baixa taxa de natalidade- e sem políticas reais de incentivo ao aumento da mesma. Assim como a obrigatoriedade de cadeirinha para crianças. Alto e para o baile, não estou contra as "cadeirinhas" mas contra os preços praticados, contra o facto de o estado, q pouco faz por mim, me obrigar... quando este nada faz por elas: o ensino pre-escolar- até à pouco era um conceito que não existia-, as creches,- deixa(va)m a desejar- e as amas, são recursos caríssimos; as mães não podem estar mais do que 3 meses com o seu fiho. 3 meses?! alguém já viu o tamanho da coisa? (Se tivessemos leitores, teria as associações de defesa do recém-nascidos à perna), as avós que praticamente não existem, passam a deixar de existir com o aumento da idade da reforma. Em vez de dar dinheiro a desempregados capazes, paguem a mães para que possam e principalmente as que queiram ficar em casa a tomar conta dos seus filhos e quem sabe, algumas até, desenvolveriam actividades económicas a partir daí. Tudo isto, para denunciar um Estado que não pode alegar proteger o seu investimento, o investimento da sociedade- impedindo a morte prematura de criançsa em acidentes de viação- porque nada faz por elas. Não é um estado paternalista é um estado chupista!
Mas tudo isto, como não poderia deixar de ser na política, e não no serviço de cidadania, é muito, mas muito, subjectivo (apesar das discussões exaustivas-?) Vinho, fraldas e pensos higiénicos! A Maria sabe o quanto não gosto de falar sobre estes assuntos "menos decorosos", mas sim, os pensos higiénicos, tampões... também detêm uma taxa a 19%! Lembro-me perfeitamente de aos 14 anos ter recebido uma lição de vida quando nos queixavamos das dores menstruais ..."a menstruação enquanto privilégio, traduzida no milagre da vida através da concepção, parto e maternidade".(Afianço aos nossos não-leitores que acredito piamente que uma mulher pode experienciar a maternidade sen ter parido-ando realmente desbocada!). E os legisladores concordam, acham um luxo! Uso o quê então? Folhas de bananeira?! Gosto de pensar, que se o número de mulheres na política fosse maior, esmagador (deixem-me lá voltar à realidade) estas lacunas seriam supridas
* Post redigido, em parte, há alguns dias.
Manuela Quierós
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