1. Menezes, o homem dos sete ofícios
Luís Felipe Menezes quer ser deputado, líder do PSD e presidente por mais um mandato da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Que os técnicos das análises “anti-doping” estejam a postos, porque o social-democrata anda a ingerir substâncias ilícitas que aumentam o desempenho político.
A verdade é que o pobre do homem, como muitos portugueses, para juntar mais umas patacas ao fim do mês, tem de se submeter a mais do que um emprego precário. Se aumentar o seu guarda-fatos e pôr comida na mesa da família, tem de se sujeitar aos rigores da vida. Foi ao saber das dificuldades em que a família Menezes vivia, que uns amigos políticos sugeriram a acumulação de empregos. Disseram-lhe que não se tinha de preocupar com a quantidade, porque, na realidade, aqueles empregos eram fantásticos, ou seja, pouco trabalhosos e muito rentáveis.
Já agora, sugere-se que o presidente da edilidade gaiense participe na próxima edição do Quinta das Celebridades. Certo é que teria de trabalhar a sério, de mexer na… no húmus, mas iria ganhar muito dinheiro e ainda poderia escrever um livro.
2. Fátima Felgueiras, o crime compensa
Em entrevista à Grande Reportagem, Fátima Felgueiras afirmou que não fugiu à justiça portuguesa e que foi preciso muita coragem para deixar o país, a família e os amigos e rumar ao “exílio”.
Concordo plenamente. Essa senhora não fugiu, limitou-se a sair sorrateiramente do país, quando soube que ia ser detida, o que é muito diferente. E, de facto, é preciso muita coragem para não assumir as suas responsabilidades, ir para o Brasil, viver bem e rir da justiça portuguesa. Fátima, és um modelo que deve ser seguido. Ainda por cima, vive sem trabalhar, o que quer dizer que o dinheiro cai do céu. Milagre! Milagre! Oremos à Santa Fátima Felgueiras:
Ave Fátima Felgueiras, cheia de lata, o segredo de justiça é convosco. Bendita sóis vós entre os corruptos. Bendito é o fruto do vosso saco azul.
Maria Ortigão
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