E lá fomos nós, tentar perceber o filme "Mulholand drive"- tou a escrever de cor, com preguiça de verificar se a ortografia do mesmo está correcta- não quero saber de recriminações! Fora o espanto de ter conhecido alguém que adorou, e parece ter percebido, -embora aceite que não são condições exclusivas-, o que nos aconteceu é cena digna do filme em questão.
Chegamos à rua, verificamos que era a correcta, ao que parece a dita tem um nome diferente no mapa dos autocarros -pobres turistas! pois, verificamos, porque, movimento zero, ora, como o filme é completamente fora, até achei natural que houvesse uma entrada pelas traseiras, low profile, algo undergrond... sim porque gente haveria de certeza! É que o número de pessoas participantes nestas actividades é geralmente maior quanto mais estranho for a actividade- neste caso uma exibição cinematográfica não é estranha, mas o filme em questão sim, apesar do nome sonante que há por trás. Ora, e que tal se procurassemos o número da porta? Demos com ele à primeira! Fechado para obras! 'Tão a ver a cena?! Telefona-se. "Que está fechado desde Dezembro!" Como se nós adivinhassemos, como se fosse ilógico irmos a uma exibição marcada, não cancelada! É que papéis à porta zero, excepto aquele que informa da licença para as tais obras.
Dentro do género "Truman Show" sugiro, a quem de direito, que a cena que vivemos seja retirada desta longa-metragem que é a vida e inserida num novo DVD do Mulholand.
Maria: desculpa lá o discurso, apeteceu-me.
M. Queirós.
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