quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Politiquices

A época é de crise, todos sabemos, e Santana é tão poupadinho que no(s) seu(s) discurso(s) em vez de a preposição para temos um pa. Não há um dever inerente às classes políticas de educar?
Eu escrevi classes?! Desculpem.

Acho baixo e infantil colocar excertos do debate ( que - quase - todos vimos ) para ilustrar os momentos de fraquezas dos adversários ( a táctica política do momento!).
Verdade seja dita, que os tempos de antena, pelo menos, dos partidos mais mediáticos, sim leram bem, porque essas associações políticas deixaram de ser representativas, utilizam o mesmo tipo de anti-campanha. Encomendaram todos à mesma empresa?

O Bloco, nosso estimado Bloco, coqueluche da política nacional, tem um tempo de antena animado, e até foram ao Carnaval! Impagável, é a expressão facial do M. Portas durante a execução dos movimentos e cânticos, viram?


Pergunto-me é se a Politica enquanto serviço nunca terá passado de uma Utopia? Porque é que, na Assembleia, onde no meu entender os deputados devem servir os cidadãos acima dos interesses políticos – no sentido que eles a praticam – e partidários, as boas ideias não são tomadas ( com as devidas licenças ), estudadas e levadas à escrutínio? Morriam esses Srs. se viessem à público dizer que sim Sr., que a proposta concreta partiu de uma boa ideia/ bom projecto e que devem agradecer ao partido Z ( o minoritário lá do sitio ). No final, as eleições seriam verdadeiramente justas.
Ingenuidade? Fé!

Agora na política internacional:
C. Rice fala em fracturas ultrapassadas. Não, mil vezes não! Que as mentiras são um fosso. Invadir para nos/se proteger das armas, para democratizar?!

Já, M. Barroso usou o verbo dramatizar. É que ver ( entenda-se: sentir, sofrer ) a aldeia bombardeada, a casa destruída, a família assassinada há de ser uma verdadeira matiné infantil. E, ó gente mesquinha, ingratos que não apreciam a liberdade que lhes foi dada, e insistem em opor-se ao papel redentor daquele outro Sr. da América.

Coincidencia a C. Rice ir a Bruxelas quando lá está o amigo que os recebeu nas Lajes?

Manuela quierós

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