Respondendo ao desafio devo dizer que para além de todas as revistas semanais que acompanham o JN (sim, desde a programação semanal, passando pela piorada NS e terminando na diferente NM, eu leio tudo: inclusive uma Mª & companhia quando se está aborrecida até uma Visão, ou National Geographic quando me chega ao coração).
As minhas últimas leituras foram:
"Ensaio sobre a Lucidez" Saramago. Obviamente não passo sem o meu Saramago estival, o problema é que esgotados os romances estou a chegar as peças de teatro e não me apetece lê-las. Esta adquisição esta sendo de difícil leitura, suponho que é produto da sua capacidade de captar o real ("genialidade"), tem muito palavreado, mas só assim poderia ser um livro sobre políticos!(A decorrer).
O anterior, é consequência da seca: quando não há o que ler vai tudo, e assim entre os livros do meu avô, evitando as biografias de "santos de aldeia", encontrei um edição de autor sobre a Toponomia da Vila de São Martinho de Anta, e não fugindo a minha veia Antro-socio-arqueológica lá mergulhei à procura de coisas interessantes: pratica-se o latim, descobre-se um passado miserável descrito pela Igreja sobre o estado da capela, freguesia... Interessante. Não encontro o livro para identificá-lo com exactidão.
Dando uma vista de olhos as capas de revistas lá se descobre que a Visão dá livros e junta-se o útil ao agradável porque se desconhece a bibliografia da autora e assim li "A Estrela de Gonçalo Enes" (história/estória menor?!) de Rosa Lobato de Faria.
Ao passar no quiosque é impossível resistir a um Camilo por 2€ e asim, adquirí o Volume I dos Romances Completos, "Mistérios de Lisboa" de C. Castelo Branco (se juntarmos o "Amor de Perdição"... e mais qualquer coisa... Padre Diniz, obtemos a fantástica produção Luso-brasileria q deu férias a muita gente em Terras de Vera Cruz). Notável: acabam todos no convento! Idosos, arrependidos, perdoados.
E não me lembro de um quinto, embora tenha desistido de um Lobo Antunes, mas não dele.
Manuela.